sábado, 28 de agosto de 2010

Aquele C

Aquele C me atormenta.

Ele surge do nada enquanto eu leio. Ativa minha memória doída de propósito! Não tem pudor perante meu presente. Insiste em trazer mais ele meu primeiro grande arrependimento, dos tempos áureos e de monogamias admiráveis. Tive que romper. Era é o melhor a fazer. Não dava mais. Manigâncias demais. Muito egoísmo, nenhuma solidariedade, nenhuma empatia. E, agora, aquele C teimoso, atrevido, persistente... Fazer o quê então? Render-me? Retirá-lo de todos os tablados? Impossível!

Em cem ciclos celestes ele incidirá sobre mim, feito lua crescente. E minguarei. Enquanto cá cresce, cá infla até cheio ficar e me explodir! Carência nova é martírio. Carência é foda.

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