sábado, 2 de abril de 2011

O cafajeste finalmente se revela

- Que estória é essa agora, minha fia? Por que andas toda serelepe atrás de mim, hein? Não me venhas com convites pra sair. Não tô mais afim. Você teve o seu tempo; gozou tudo o que pode, tudo o que quis, mas agora acabou. Aceite isso, sim? Até tive bons momentos contigo. Sério. Diverti-me horrores com você. Mas, já disse, não tô mais afim dum compromisso sério ou duma aventura esporádica. Pensando bem, talvez ti procure pra suprir minhas necessidades físicas. Tu sabes bem, tenho libido elevada. Precisando duma boa trepada – coisa essa que acontece com frequência -, ti dou um toque. E não me venhas com essas lágrimas quentes pra cima de mim, não, paixão! Você me trocou por outro cara. Um filho-da-puta mais velho. Um da tua idade. Se você acha que as coisas voltarão ao normal, tá muito enganada. As coisas não serão mais como dantes. Você fez sua escolha, e eu, finalmente, fiz a minha. Vai ser assim agora: precisando, eu te ligo. Então, aguarde possível contato. E tu não me venhas saudar quando eu estiver online no MSN. Sempre quando entro, você tá lá e puxa papo instantaneamente. Dá um tempo! Desgarra. Quando eu necessitar desse seu corpinho rechonchudo, entro em contato. Já disse. Por que essa insana perseguição? Arrependimento? Não tem opção melhor, não? Fala sério! O seu tempo passou. Perdeu, garota. Correr atrás agora é perda de tempo. Ah, e lembre-se: você é casada, pô!

4 comentários:

  1. Puts, que desfecho: "Ah, e lembre-se: você é casada, pô!" Bem cafajeste!!

    ResponderExcluir
  2. Eh, gosto desses finais inesperados. Obrigado pelo comentário, xará. Abraço!!

    ResponderExcluir
  3. Que ser mais platelminto, pequeno e insignificante o rapaz deste texto, não é por menos que os amigos tendem a abandona-lo e ele fica por ai choramingando... Que dó!

    ResponderExcluir
  4. Cara Débora, por favor, não confunda narrador com autor. O narrador pode até ser um puta cafajeste, mas o autor bem que tenta!...

    ResponderExcluir