Um dia, quando tu acordares,
Verás que tudo foi pelos ares.
Não existe mais resistência,
Que lhe dê assistência
Ou qualquer coisa carnal.
Tudo, hoje em dia, é banal.
Até mesmo este enxoval.
Não fique assim tão surpresa,
Minha querida prisioneira,
Quando vir o que foi feito sobre a mesa.
Minha parceira já foi parteira.
O Caos reina cá no futuro.
E teu útero veio-nos por acaso.
E duma dezena de espécimes num vaso,
Quatro vingaram graças ao mercúrio.
Estamos finalmente otimistas!
Tu ficarás certamente em ametista.
Tu serás matre, a preceptora.
Autora, mãe, dum novo gênero humanóide,
Mais resistente,
Mais inteligente.
E independentemente do teu credo,
Os Sacerdotes do Grelho
Já se manifestaram.
As quatro crias serão denominadas Maria.
Uma para cada estação radioativa.
Quatro deusas nativas,
Deste planetóide sub-atmosférico
Chamado HPV2025.
Huhuuu, totalmente Bruno, hoje inspirado.
ResponderExcluirÉ tão abstratos e tão delicados seus textos,
acho incrível essa sua maneira de escrevê-los,
um pouco banal e fatal, ao mesmo tempo anormal,
desigual.
Adoro!!!
Beijo Grande!!!
Bu.