segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Reminiscências

Às vezes, o desânimo bate
E bate forte, nocaute!
E quando estamos lá no chão,
Lá na lona da desilusão,

Surge furtivamente uma reflexão:
Perdi, apanhei feio,
Fui humilhado diante de milhares,
Mas, curiosamente, não sinto mais dor.

A dor findou diante da glória alheia;
Eu sou o derrotado, o perdedor,
Mas sequer sinto a tal da dor.

Não sinto nada ao meu redor,
Só sinto muito um vazio pungente,
Deixado pela companheira displicente.

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