domingo, 17 de novembro de 2013

Soneto aparente do marido honesto

Amor da minha vida,
Amo-te assim em desvalida,
Quero-te assim toda imperfeitinha!
Não me faça essa cara de emburradinha.

Você, como ninguém, exibe bem as coxinhas,
E daí que elas estão avariadas,
Todas sulcadas a ver varizes??
Te amo assim em cicatrizes!!

Meu bem, não faça caso,
Você é linda de barriguinha
E de pés inchados!!

Você, amor meu, é minha mulherzinha,
Minha esposa querida e amante fiel,
Deixe de besteiras e me dê logo uma bicotinha!!

4 comentários:

  1. Gostei! A mescla de realismo e ironia ficou muito boa! Abraço!

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    1. Fala, Poeta! Pô, cara, valeu aí pelo comentário. Obrigado mesmo. Mas confesso que nem pensei em ironia ao redigir o poema acima, estava mais com a gracinha em mente, sabe? Eu queria expor um amor, ou uma paixão, tão sincera que ficasse claro que o fator externo fosse irrelevante. Abraço!!

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