sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

O clichê do revivamento: ou o trivial mais vital que eu conheço

Um dia a idade chega
E as pessoas queridas se vão.
Um dia desses é só Solidão.

Quem não o aceita,
Fica doido,
Se encolhe todo de desgosto.

Quem o compreende,
Fica até contente,
Mas nunca o suficiente.

Saudades a gente sente
Nas horas mais inesperadas pelo ausente.
Mas essa falta invocada do nada
É tudo que temos de mais precioso,
Pois é delicioso se lembrar
Daquilo muito que vivemos juntos.

Recordar de quem se foi
Pode doer,
Pode até machucar,
Mas é bem melhor dias assim
Do que nenhum que se queira comemorar.

Assim, deixo cá o meu acalento:
Só fenece aquele que se põe no esquecimento.

4 comentários:

  1. bruno, os teus poemas são maravilhas que são lidas com muito prazer. parabéns!

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    1. Valeu, Antônio! Cê voltou!! Fique à vontade, a casa é sua. Forte abraço!!

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  2. Poemas de saudade de doem poeticamente!


    www.amantesdiamantes.blogspot.com

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    1. Eh, Priscilla... Poemas de saudade doem, mas são bons, são essenciais àqueles que sentem a vida escorrer entre os dedos... Obrigado pela visita! Apareça mais, sim?? Beijo.

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