segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Restos de Mayara

minha tampa
não tampa
qualquer panela

minha canela
não se quebra
assim de quebra

minha casa
não é assim
pra quem casa

minha transa
não tranca
sua trança

minha pinta
não dá pinta
em qualquer pintura

minha sina
não se sinaliza
na tua usina

minha chapa
não raspa
mais na tua xepa

minha esperança
é que nem verdura:
verde, amarga e só dura quando refogada

tu fez uma tremenda duma cagada - 
vacilou legal, Mayara!!
agora chora, chora
sua puta desgraçada do caralho!!

4 comentários:

  1. Mayara chorará ao perceber que essa poesia foi a ultima inspiração que ela deu a você. Nada mais coração partido do que não ser mais a inspiração de alguém.

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    1. É bem por aí mesmo, cara Priscilla. Obrigado pela visita e pelo comentário! Contudo, ainda acho que dá pra sugar um pouco mais da Inspiração, afinal, ela, essa musa de rodeios, perambula por aí feito noiva-zumbi atrás do seu prêmio: um coração partido ainda é um coração vivo!! Beijo.

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  2. senti o ressentimento. mas como costumava fazer o mesmo: extravasar no blog nem ligo. tem que desabafar em algum lugar, não? parece que ela não soube te valorizar, agora é bola pra frente.

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    1. Na verdade verdadeira, amiga Emilie, esse sentimento é alheio. Amiga minha passou por isso aí, só tentei aqui retransmitir. Obrigado pela visita e pelo comentário! Volte logo.

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