segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Enfim, a redenção

Uma figura suspeita
Se sustenta
Na esquina.

Na noite
Se esconde
Sendo Caronte.

Espreitando
Sua vítima
Com toda estima assassina.

A figura se move
Não resistindo à sorte
E engatilha o seu bote...

O sangue jorra
Suavemente
Da vítima surpreendida.

A vítima, enfim, sorri faceira,
Pois não mais ficará de vigília
No aguardo da visita a tanto tão querida.