quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

JOANA D'ICK

No chão, o pedaço de carne sangra; fora do plástico, a carne amolece, esfria, não agrada. Seu dono, ao lado, ainda treme mudo de dor. Ele, um estuprador, fora surpreendido com o canivete na bolsa da vitima. Essa, meio em pânico, meio satisfeita, passa um lenço umedecido entre as pernas. Ainda suja de sangue alheio, a vítima deixa a cena e caminha de volta ao seu ponto para aguardar o próximo eunuco.

Nenhum comentário:

Postar um comentário