segunda-feira, 9 de abril de 2018

A DISTOPIA NO NOSSO QUOTIDIANO

Não existe novidade
Em meio à calamidade
De pessoas suicidas
Que morrem, tirando vidas.

Não existe caridade
No centro da cidade
Onde as leis são pregadas;
Se doutrinas, vociferadas.

Não existe amor
No ato do carrasco
Que decepa sem asco.

Só existe a dor
No choro do cachorro
Que morre sob o carro.

Obs.: poema NÃO selecionado para a Coletânea Distopia/Utopia da Revista Gueto.

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