Sono me vem lentamente
Enquanto eu tento ler
Um livro tranquilamente.
Sono me pega pra valer
E não resisto; inconsciente,
Penetro em um mundo de doer.
Pesadelo ou sonho delirante,
Sinto o meu significante moer.
A dor me vem sem calmante.
Mesmo dopado de anestesia,
Eu grito: “Não é fantasia!”
Então enfim eu desperto contente
Pois, mesmo com esse inconveniente, eu
Vislumbro a realidade cega
de breu.
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