Infelizmente, ultimamente,
minha pesquisa anda patinando somente no campo da teoria. E isso é um grande
problema, pois para analisar os novos espécimes que surgem nesta sociedade pós-moderna,
é recomendável, para não dizer imprescindível, pôr pra fora da cachola as ideias
que nela brotam naturalmente, pra não dizer impudicamente.
Contudo, mesmo me faltando
dados estatísticos concretos, novas informações acabam me chegando; e isso é
fantástico! Fantástico porque esses dados novos me chegam das fontes mais
inusitadas, de pessoas das mais surpreendentes. E foi graças a uma fonte do meu
trabalho atual, fonte esta mui confiável, pois tem mais prática do que eu, que
compartilho contigo agora novas informações sobre o caso periguete.
Antes, eu achava que a periguete era algo já bem definido, sem
falhas ou estrias, algo completo, sabe, com suas características bem
solidificadas. Mas, agora, percebo que a periguete
pode ser farda também.
Explico: existe por aí uma
espécie de subgênero da periguete; é
uma periguete pela metade, só que
não me refiro exatamente à estatura da dita cuja. É a tal da quase periguete, ou da meio periguete, ou ainda da pseudo-periguete, entende? A tipa metade periguete é aquela que só se mostra periguete em eventos específicos. Tipo
festinhas, baladas ou em barzinhos com as amigas, sabe? Pois bem, mas isso só
durante a noite, pois de dia ela é uma menina normal, que não levanta paus, só
se dedica a vida profissional mesmo. Curioso, não? Periguete é fantasia noturna, ou, se você é tão lúdico quanto eu, também
vai achar que a periguete é quase uma
super-heroína! E já sabemos bem quais são seus super poderes... Periguete é uniforme de balada, é
farda, indumentária, que menininhas sapecas insistem em se trajar para abusar aí afora.
Mas aí há outro
probleminha. Essas são só periguetes
na aparência, essas não têm aquelas atitudes típicas de uma periguete genuína; essas têm até namorado!
Não ficam, não, com outros pobres coitados. E isso é mui interessante, pois
denota, ilustra claramente que ser periguete
tá na moda.
Porém, uma pergunta me
surge: assim como todas as modas, a periguete
passará e não mais existirá? Isso me preocupa, sabe. Não pretendo aqui
registrar a extinção deste ser tão interessante, tão instigante. Talvez fosse
necessário criar uma espécie de cativeiro para essas tipas. Ou talvez não, quem
sabe, essa espécie pode evoluir, não pode? Se existe, por aí afora, a periguete completa e a pela metade, não
poderia aparecer o suprassumo desse espécime tão tentador? Afinal, ele é
predador, não é?
Eh, minhas teorias só
aumentam, dia após dia, e o que é realmente sólido não vejo derreter...
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