Minha poesia é vulgar,
De uma vulgaridade que não cabe no papel;
É uma poesia de fel,
De véu que se tira antes da lua-de-mel.
Minha poesia é virgem que engana;
Ela não é pura de nascença,
Ela é indecente desde pequena.
Por isso, não cobre dela mais do que ela
Pode dar.
Aceite-a como ela é
E a leia sem moderação.
Até porque, moderar
É algo que não se vê nela.
Toda ela é de errar,
Errante diante da janela.
Pois, quem passa e estica o pescoço pra ver,
Assim mesmo por querer se intrometer,
Já logo avista o que bem entende,
E sai satisfeito com o presente.
Ou ainda mais encucado
Com o que foi lá exposto
Nu num quarto nublado.
Complicado?
Que nada...
Basta saber uma coisa:
Minha poesia é espontânea,
Conterrânea da tua esperança.
Leio sem nenhuma moderação, sempre e tanto!
ResponderExcluirQue bom, Lu! Fico feliz em saber disso. Assim, continuarei a escrever mais e mais. Beijo.
ExcluirVulgar ou não, gostei do seu blog.
ResponderExcluirhttp://leigopoeta.blogspot.com.br/
Abraço
Pô, Vitor, muito obrigado! Apareça mais, quando der. Será sempre bem-vindo. Abraço!!
Excluir