Ao contemplar a ruína, ele via, enfim, o fim de tudo. Tudo
que já havia existido era consumido pelo Caos. Nada mais existiria a não ser
ele próprio e o nada. Somente ele ficaria responsável em criar um tudo novo. Essa
simples ideia o agradava, um sorriso de satisfação se rascunhava em seus lábios
finos. Porém, tal sorriso se desfez logo quando ele percebeu, enfim, que do
nada sairia sendo ele apenas tempo. A Criatividade era necessária, mas ela
estava estatelada e morta pelo chão, fora assassinada pelo Tempo que nunca
tivera um coração.
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