Nada há fazer
Em pleno alvorecer.
Tudo já foi feito,
O que resta é lamento.
Lamúrias ao vento,
Pois não há mais julgamento.
Todos choram ao entardecer,
Pois não há o que comer.
Barriga inchada de verme,
Vazia de comida;
A noite é sem alegria.
Madrugada fria,
Vida sem saída,
Suor, sangue e lágrimas
sobre e epiderme.
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