sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

APOLO E SEUS POROS

Imagem: pleno.news


És tu, ó Sol, granulado
Partículas de ouro
Assim bem ajuntado
Queimando faces
E permitindo a vida
Crescer neste
Azul e triste
Planetinha

És tu, ó Astro!
Estrela celeste agreste
Bronzeia o bronze,
Funde-se à prata,
Mas é ouro!
Sempre dourado no alto és

És tu, Menino
Nosso maior engodo:
Daqui a milênios
Nos engolirá de onda
Que nem glutão de grande popa
Restando a Plutão
O último riso não-anão

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