quarta-feira, 7 de agosto de 2013

O Amor vencerá

Antigamente, pensava eu, que o Amor era um sentimento duradouro, que nunca, apesar de tudo, se findava numa desgraça. Bobagem. Atualmente, sei bem, que o Amor tem data de validade; tem hora certa pra acabar. Porém, o dia em que ele vence, expira, não é assim visível que nem nos produtos que compramos no mercado. Não. A data em questão é invisível. Você não a vê, você não a enxerga impressa na sua frente, você simplesmente a sente com a mente e com o corpo mesmo. É como dizem por aí: “nosso Amor morreu”. E isso denota perda, ausência plena. O Amor não se transforma em outra coisa, como outros aí defendem que sim se transforma. O Amor não se transforma em ódio ou amizade. Essas coisas são outras coisas, outros sentimentos, essas são emoções que tomam o lugar daquele sentimento que morreu. Nada mais, ou nada de menos. Simples assim. O Amor é um sentimento de vida própria; é tipo um vírus, ou uma bactéria, ou até mesmo um protozoário, enfim, o Amor é um organismo que invade o corpo da gente, e que morre, quando tem que morrer, oras. Amor eterno não existe. Nem mesmo o tempo é eterno! Porque então o Amor tem que ser? Tudo tem seu tempo. Até o tempo tem tempo. E o Amor também tem, entendeu? Nada dura para sempre. Nem mesmo o nada durou, porque então o Amor, que é bem mais novo, durará? Parece que estou dizendo absurdos, não é verdade? Mentira! Tudo isso é lógico, empírico, e meio niilista também, ou farrista, se você me leu bem. Religião aqui não entrou porque é coisa diferente, é campo de pesquisa de um colega meu, e não meu. Num próximo post, vou deixar que ele se explique. Minhas pesquisas permeiam o concreto, o sujo, o visceral; aquilo que é próprio da carne. Meu colega te mostrará o que ele vê além dessas coisas todas que eu disse. Aguarde-o. Ele virá quando lhe der na telha. Seja paciente, meu caro amigo crente.

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