Aqui jaz um poema incompleto.
Não adianta insistir em revivê-lo.
Ele está morto
Como de lã, um novelo.
O poema já não mais existe.
Ele morreu; apagou-se de vez;
Fodeu-se; foi-se, quem sabe, talvez,
A um passado ausente, não mais presente.
Virou jingle
em propaganda ou
Virou nota jornalística de varanda ou
Ainda, poema ascendente, voa reticente...
O poema tinha falecido aqui a sua frente,
Porém, malemolente, ressuscitou!!
Tem poema que se completa dando show!!
Tem poema que se completa dando show!!
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