Nas noites de inverno,
O frio reina junto ao breu.
Porém, quem ama, camafeu:
Sobre a cama, olhos ternos,
Pele nua
Em pelo
Sob a lua,
Firmamento.
Pólo antártico,
Satélite orgástico:
Pélvis, fricção,
Toques tântricos com ou sem pressão.
O sexo em chamas brandas
Sob as cobertas revoltosas
Se revolta e se atiça, reviravolta:
Na insanidade dos movimentos,
Macho e fêmea ganham fama
Enquanto a luxúria se machuca, chuca.
Gemidos contidos,
Perseverantes,
Perceptivos
Dão mais ânimo
E menos juízo:
Tora na toca, toca no fiofó –
Tudo no todo sem dó,
Mas com xodó e num instante
Pra pegar de surpresa,
Nada de alarmante.
Amorzinho assim é gostoso,
Ainda mais num friozinho
Assim é delicioso!
Amor aquece, queima e esmorece
Depois de duro, amolece...
Ah, o inverno na cama é um verão sacana,
Serelepe
E sem vergonha!
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