Das arestas de grandes rios,
Que hoje margeiam megacidades,
A podridão abunda em quantidade,
Alastrando-se fedorenta e sem brio.
Ao seu redor, nada brota; só ruindade
Se vê de longe, feito um fastio,
Que segue serpenteando a verdade
Triste de uma terra febril.
A água podre fede a mijo,
Bile e a secreção anal.
Quem por ela passa, passa mal.
Imagine para quem vive ali.
Incrível! Veja! Há gente ali:
Em meio à água podre, esconderijo.
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