Não se engane, é todo dia
Que ela sai pra alforria.
Ela anda, corre e voa;
Ela não é de ficar à toa.
É má, muito má, e se faz de boa;
É sangue ruim, empapado, que não côa.
Atazana a vida alheia — feitiçaria!
A desgraça é a sua alegria.
Quem vê, pensa que é boa gente.
Uma senhora recatada e do lar.
Trouxas! Essa aí é o próprio insolente,
Que torna tudo um lupanar.
Faz graça, humilha e vocifera.
Não tem moral, é o diabo na terra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário