quinta-feira, 5 de outubro de 2017

O EJACULADOR

Pode ser qualquer um
Teu pai, teu irmão, teu filho
Todos têm a munição
E uma mão para tal fim
Não é direita, nem esquerda
É uma tremenda falta de decência
E respeito pelo gênero alheio;
É ausência de caráter,
É doença degenerativa mental
Um cara, um moleque — sexo-viral —
Pegar no pau
E ejacular
Em público
No corpo ao lado privativo
Achou isso “engraçado”?
“Normal”?!
Ou apenas um “desvio leve de conduta”?
Então, trate de capar a mula,
Pois quem faz isso,
Não pode ser considerado civilizado
É bicho do mato;
É coisa do dêmo
Do tempo da pedra
Antes dos santos
Ou de qualquer deus aí em voga
Ejacular em praça pública
Nem os cães mais fazem
A Natureza dá o seu alarde
E o Homem se torna encarte.

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