Reinava há vários anos. O
povo estava bem. Ninguém passava fome e as guerras não mais existiam. Seu reino
prosperava, era feliz como nunca o fora. Contudo, uma coisa não estava certa.
Algo ali não estava direito. A espada que sempre carregou consigo não tinha
mais serventia. Guardá-la como tesouro não era opção. Toda espada é feita com um propósito: cortar a carne do inimigo. Sem ele, a espada não faz sentido. Assim,
a espada é desembainhada, pela última vez e, seu rei, crava-a na pedra de onde
a retirou. Ali ela aguardará pelo próximo menino assustado que a retirará.
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