Foto: www.olx.pt
Das aléias d’um jardim proibido,
Duas almas se cruzam a pedido.
Não querendo apenas fornicação,
Ambas desejam grande benção.
Na cama chêga, grande surpresa:
Um ser de pano ali faz mesa.
Parece até de outro mundo:
Não tem rosto, está ali estando.
Durante o ato, boneca dança
No ritmo rebolado da pança.
No fim, está toda suja
Para que uma criança se veja.
Corre o tempo e nada de nada;
Corre o sangue... Desgraçada!
Na cruz foi assim feita.
Não deu outra, esperança é morta.
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