SOMOS TODOS PODRES POR DENTRO

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Do lodo viemos e voltaremos;

E neste ritmo, cada vez mais cedo.

Tá tudo tão assim meio Nostradamus

Que o nosso único companheiro é o Medo.

 

Cagados somos e nos mostramos;

Uns até fingem, outros tão pouco se lixando.

Covardes sim todos nós somos

Por aceitar esses Governos de arremedo.

 

Da lama ao Caos,

Como já bem aí disseram,

Chafurdamo-nos até o solo.

 

Inertes e sem vida com dolo,

Vamos apodrecendo sem memória RAM,

Pois de todas as espécies somos sim os maus.