doo subterfúgios
roubo agiotas
e coleciono fungos
não tenho paciência
e, na minha imprudência,
gozo próximo à superfície
sem esquife ou estalactite
sei saborear uma borboleta de
plástico
sei subornar um chauvinista
incendiário
acredito em sagitário
mesmo sentindo asco
acorrentado me sinto
e sem juízo
falsifico sentimentos
nada mais é tão verdadeiro
o derradeiro
palhaço desavergonhado
e canhestro
é a dita juventude transviada
de agora
repleta de acne e pus
naquela face plácida
e demente
desprezo a mim mesmo todos os
dias
sinto-me sem saída
não há ninfeta
ou puta coxa
que me dê alento, alimento
necessário e indispensável
pra sanar, aplacar
o meu mais novo tormento
ando aborrecido
tanto faz ou tanto fez
já não sei bem
talvez
Nossa, adorei!!!
ResponderExcluirtem muita coisa aqui, que
fez lembrar de mim!
parabéns!