Mulher é foda. Você, fiel
leitor, tá ligado porque. Mas deixe-me ti contar uma nova, uma coisa curiosa
que vi esses dias. Ultimamente anda fazendo um friozinho, né? Outono finalmente
resolveu dar as caras. Um tempo agradável anda fazendo; não estamos sofrendo
altas ou baixas temperaturas demais. Tá bom. Tão bom que nós, homens, somos
agraciados com a visão de pequenos paraísos carnais. Não falo de picanha, cupim
ou fraldinha; falo de mulherzinha mesmo. É comum vermos essas adoráveis
criaturas exibindo pequenas e generosas porções de seus lindos corpinhos por
aí. Há muita mulher na praça mostrando pernas, braços e costelas neste clima
outonal. E isso não é nada recriminatório ou de característica vulgar. Nada
disso! Isso é a coisa mais natural que existe hoje em dia; mulher goza duma
liberdade que a gente, pobres homens engravatados, nem podemos ter. Mas,
convenhamos, tem mulher que excede essa tal liberdade. Sabe essas mulheres que
imaginam estar num eterno verão tropical? Essas que se vestem como se
estivessem no Rio ou no Deserto do Saara?? Pois bem, são essas que conquistam a
minha atenção. E não só a minha, como a de muitos outros! Assim, vi uma dessas lá
no Expresso Leste. Era fim de tarde, horário de pico, manja? Trem lotado e
aquela acalorada criatura bem ali do meu lado. Não resisti, olhei pra ela. Não
tive vergonha na cara, eu a encarei. Pô, mulher assim tá querendo atenção, né
não?! Pois olhei. Prestei mó atenção na guria. Lambi com os zóios aquele
corpinho convidativo, de cima a baixo várias vezes. Aquele cabelo negro, longo
e liso era lindo de morrer! Acho que até a chapinha deu pau de tanta emoção
diante da sua melhor criação. Seu decote também fazia os moribundos suspirarem
de alegria. Taí algo que realmente valia a pena apalpar, sem pedir, e levar um
tapa – mamões magnéticos e letais!! Bem, a moçoila tinha presença mesmo não
sendo uma Anita. Eu fiquei a viagem inteira olhando para ela, e ela nada! A
guria não correspondia, nem demonstrava coisa alguma. Só ficava encarando o
próprio reflexo, e consultava, sempre, o maldito celular, ora pra ler mensagem,
ora pra usá-lo como espelhinho. Definitivamente não dá para competir com esse
aparelhinho desgraçado! É certo que ela sentia meus olhares indiscretos, mas
sinceros. E, isso também é certo, ela estava curtindo me desprezar assim.
Mulheres atraentes, vistosas curtem praticar essa atividade de desdém. Mulheres
maquiavélicas assim são o que eu considero
como verdadeiras mulheres melindrosas. É quase uma piriguete, quase, mas
deixemos essas para um outro post, ok?
Ei, xará!! Você já deve ter uma centena de crônicas sobre transporte público, hein?
ResponderExcluirShow de bola todo o texto, mas "Lambi com os zóios aquele corpinho convidativo" e "mamões magnéticos e letais" são de cair na gargalhada!! rsrs
Cara, vamos assistir cemiterio de automoveis sexta-feira naquele mesmo lugar, às 21hs? Só que dessa vez a gente volta antes do metrô fechar... rsrs Eu vou!!
Valeu, abraço!!
Opa! Xará, valeu aí pelo comentário. Sempre tento fazer algo engraçado mesmo.
ResponderExcluirQuanto a peça, pô, seria legal ir, mas devido ao horário, acho que não vai dar, não. Chego em casa umas 19h20, ficaria muito apertado. E eu tô afim de ver a banda Saco de Ratos naquele outro lugar, no Bar Noir, às 23h30, que até é próximo da Estação Caneca, onde vai ser a tal peça.
Mas a gente vai se falando, beleza??
Abraço!!
É amanhã no Club Noir, às 23h30? Se for, a gente se encontra no Noir...
ExcluirAbraço!!
Esse texto esta muito bom, é atraente o jeito que vc escreve... adorei.
ResponderExcluirbeijo
lu
Atraente?! Poxa, Lu, muito obrigado! Fiquei surpreso com seu comentário, nunca tinha reparado nessa característica dos meus escritos. Valeu mesmo. Você me fez ver algo deveras curioso e inédito!!
ResponderExcluirAh, claro, um beijo pra você também!