quarta-feira, 28 de setembro de 2016

À MARGEM DO CÓRREGO

Dobrou a esquina como se fosse gente fina, nariz empinado e olhos semicerrados. Andou a calçada toda sem olhar pros lados, o horizonte era o seu foco; ele não fixava as vistas em ninguém. Ao atravessar a rua, não viu o motoboy vindo em alta e periculosa velocidade! Não deu outra: o motoboy passou por cima, sem dó, sem piedade...


E é por isso que a gente nunca ouviu falar de um Rato de Botas. Tem coisas que não entram nas estatísticas.

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