A arte da ausência
é a vida que se cria na solidão.
Fazia sol, um calor de
queimar quengo, mesmo assim, uma figura escura se atrevia a perambular pelada
pelo deserto em pleno dia. Não se distinguia bem a figura retirante. Era uma
mancha apenas; um borrão negro se via bem distante... No deserto, quem escalda
a própria sola, não peregrina por esmola. Quem a gente vê aqui, meio que não
vendo, é o sentido da vida no ventre estéril.
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