De nada sei sobre o Paraíso,
Tampouco quero saber do Inferno.
O que eu quero é simples:
Não ser mais um enfermo.
Sofrer, já basta meia vida.
Felicidade não quero direto na veia.
Quero um meio termo.
Desejo o sossego careca dos monges,
Que tomam sol, despreocupados, na laje
E caminham sem olhar pra celulares.
Anseio por uma vida assim,
Sem nada de valor nos bolsos,
Só com o gosto de viver no
rosto.
Tão leve, que quase consigo flutuar ao ler isso.
ResponderExcluirEh, às vezes a minha poesia sai assim... Obrigado pelo delicado comentário, amiga Helen. Abraço!!
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