Não existe novidade
Em meio à calamidade
De pessoas suicidas
Que morrem, tirando
vidas.
Não existe caridade
No centro da cidade
Onde as leis são
pregadas;
Se doutrinas,
vociferadas.
Não existe amor
No ato do carrasco
Que decepa sem asco.
Só existe a dor
No choro do cachorro
Que morre sob o carro.
Obs.: poema NÃO selecionado para a Coletânea Distopia/Utopia da Revista Gueto.
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