Ninguém o vê na vereda
Tampouco crê em sua ausência
O fato é quase ciência
Que não se compra na
venda.
Basta andar sem companhia
Pra sentir a sua lida
Preenchendo cada ouvida
Feito conta-gotas na pia.
Devagarinho você se
apercebe
Já enchido, logo bebe
O refresco que é num só
gole.
Sozinho está e com sorte
Porque até mesmo na morte
O silêncio vem e lhe
acolhe.
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