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"O espaço interno era amplo..." |
Pétros
e Rastafanny salivaram ao mesmo tempo ao verem a Quindjin. A baba de ambos tornava
a cena a mais nojenta já vista, pois os dois estavam empapados de sangue e
secreções deles mesmos e dos seres mortos por eles até ali. Já o cenário
interno tinha outro aspecto. O espaço interno era amplo, dava para ver que
alguém, ou coisa, utilizava aquela caverna como uma moradia de guerra – poucos
objetos e instrumentos não muito distantes um do outro para serem recolhidos às
pressas e de uma vez só. A última Quindjin estava repousada numa espécie de
ninho improvisado com panos velhos e encardidos sobre um pequeno altar de
sucata igualmente improvisado, mas, aparentemente, estável. Pétros e Rastafanny
adentraram na caverna correndo. Pegaram na última Quindjin ao mesmo tempo. E
ficaram se estranhando... Um olhando torto para o outro. Suas armas eles
sacaram logo; lançaram, um no outro, projéteis sujos e enferrujados de munição.
A luta corporal foi feia e sem moral – eles se mutilaram brutal e rapidamente
quando as balas se extinguiram. Pétros e Rastafanny se mataram sem dó. Durante
a luta, e até a morte, não perceberam Omotep, espremido e trêmulo, enfiado no
teto.
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