segunda-feira, 3 de agosto de 2020

O SEMEADOR DE ÁRVORES

Imagem: br.noticias.yahoo.com


De um cerrado avariado

Venho vermelho e cago.

Minha merda é tipo afago

Que toma todo o arado...

 

Pareço bruto, não nego.

Não tô aqui pra seu agrado.

Cago mesmo enquanto é cedo.

Salvador sou! Futuro entrego.

 

Meto medo? Não sei bem...

Só faço o que é preciso.

Não quero teu vintém!

 

Só quero o meu paraíso

De volta enquanto é tempo.

Este mundo não mais escampo.


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