Bebia eu uma breja próximo ao trampo,
Quando uma mina encostou junto a mim,
Assim num tremendo espanto!
Parecia com fome esse encanto,
Pois via afoita as frutas lá expostas,
Todas na vitrine de vidro sobrepostas.
Não pensou muito, nem um segundo,
Pediu a banana lá amanhecida.
Essa era um monstro amarelo de enorme,
Coisa essa fora deste trópico!
Pediu, pediu, mas não foi atendida,
Os atendentes ali estavam noutra sina.
Então eu disse:
- Chama o Bebê que ele te dá o que você deseja.
Ela não me botou fé,
Me olhou com aquela cara desconfiada de mulher,
Mas, mesmo assim, chamou pelo Bebê ali de prontidão
Que, quando ouviu o seu pedido,
Dito assim, de carinho, lhe encheu logo a mão
Com aquele puto bananão!
Ela sorriu.
Agradeceu-lhe bonitinho e saiu
De fininho
Com aquele troço torto e monstruoso!
Após pagar pela fruta,
Essa mina me olhou de soslaio e,
Antes de ganhar a rua,
Me lançou um olharzinho de tarada recatada...
Ah, aquela banana ia se dar
bem na puta farra!
kkkkk go ahead!
ResponderExcluirDeixa comigo! Na próxima ela não me escapa. Um GRANDE BEIJO pra você, amiga Lu!!
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