Verão na primavera é coisa indiscreta;
É coisa que se vê logo de manhã pela janela.
Quem mete a cara por ela já avista uma passista,
Toda serelepe dando sinais encantadores de vida.
A passante é mina de respeito,
Que exibe satisfeita a dádiva da natureza,
Ou que foi bem paga num salão de beleza,
Ou ainda fruto d’uma mesa mexeriqueira.
Seja lá como foi, não importa, a mina é gostosa!
Não tem como negar, ora bolas!!
Posso soar machista, mas canto a verdade.
Isso passa na cabeça de qualquer homem da minha idade.
As feministas aí podem até me reprimir,
Mas eu só estou cantando de colírio para um colibri.
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