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"Quindjin era uma jóia." |
Quindjin
era uma jóia. Antes da quase aniquilação humana, tal preciosidade era bastante
comum entre as civilizações desenvolvidas, ou não, de Soberano. Quindjin era
uma jóia dos desejos. Somente os reis, rainhas, chefes de estado, enfim,
somente os líderes tinham a permissão de utilizar o Quindjin para saciar a fome
dos seus subordinados. Era esse maioral que determinava quais tipos de comida eram
mais ideais para manter uma vida alimentar saudável dessas pessoas de sua
responsabilidade. Quindjin era a graça da fartura, da multiplicação em tempos
difíceis que cabia na palma da mão. A jóia só poderia ser usada em último caso,
em uma situação de extrema urgência. Quem a utilizava para fins egoístas e/ou
para prejudicar a saúde alimentar dos que tem fome, perdia a Jóia Amarela da
Boa Refeição para sempre. Infelizmente, milhares de Quindjins se perderam.
Muitos ditos líderes se corromperam diante da necessidade extrema de muita
fome. A fartura e o tempo de barriga sempre cheia tinham chegado ao fim. Omotep
caminhava sozinho sobre o deserto com o último Quindjin em seu peito. De
repente, tropeçou num troço coberto pela areia, era um trilho antigo de trem.
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